O Coliseu

Os guerreiros se preparavam em suas cabines, que se encontravam exatamente uma oposta à outra.

A multidão gritava, esperneava, batia o que tinha para bater, animados para a batalha mortal e sanguinolenta que ali iria acontecer.

Em segundos, uma ponte começou a ser levantada de ambos os lados, ela levantava vagarosamente – isso pelo fato de que estava surgindo através de uma alavanca de dois lados, que era abaixada e levantada como uma gangorra.

Após as duas pontes estarem prontas e a água que jazia ali em cima cair de volta ao lago que cercava o coliseu, o anunciador berrou:

— E aqui começaremos nossa primeira partida, senhoras e senhores, do lado direito temos um mestiço com uma enorme marreta, enquanto isso, o seu adversário, no lado esquerdo, é um vellutiano que carrega sua enorme alabarda! — eles entravam enquanto eram anunciados e, depois de estarem dentro do ringue, o anunciador voltou a berrar.

— Antes de começarmos, quero agradecer por suas presenças nessa mais nova edição do nosso evento da Liberdade! — ele limpou sua garganta disfarçadamente, por já estar acostumado com estes anúncios e então continuou — O jogo irá começar na queda do machado!

E assim que ele falou, todas as estátuas, que se encontravam em posições estratégicas da arquibancada, derrubaram suas armas que bateram no chão, provocando um barulho oco, mas incrivelmente alto.

Assim se iniciava a primeira partida.

A luz do sol era novidade para mim. Passei muito tempo trancafiado nos calabouços que havia me esquecido dessa claridade. Aos poucos, meus olhos se acostumam com a luminosidade. Ando até a arena, como fui instruído quando os grilhões ainda me prendiam. Era minha única chance. Ganhar a liberdade ou receber o frio abraço da morte.

A sensação de ser observado por tantos me angustia. Certamente todos estes vermes apostaram no vellutiano, afinal, quem diabos esperaria algo bom de um mestiço? Todos meus movimentos vão ser julgados de todas formas possíveis.  Enfim, hora de lutar pela minha "liberdade". 
ataque: Sem perder tempo começo com uma investida em direção ao meu oponente, buscando esmagá-lo com minha marreta sem o dar chance para defender.

O membro 'Duds' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 17

O mestiço corre em minha direção empunhando sua arma na tentativa de um ataque. Eu tento me defender com a alabarda, visando tirar vantagem do enorme alcance dela. Ele é realmente forte, com certeza, mesmo que eu consiga defender a investida, sofrerei danos pesados.

O membro 'Tobias Valmore' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 17

O membro 'Duds' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 19

Ao ver o novo ataque vindo em minha direção, tento me afastar da marreta. É praticamente impossível contra-atacar. Algo desse nível acabaria por me machucar muito. Sendo assim, concentro-me em me esquivar para a direita.

Dano caso acerte: 20

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'D20' : 9

Não há necessidade de parar com meus ataques. Prossigo buscando acertar um golpe com muita força em seu torso.

Dano caso acerte: 40

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'D20' : 18

Vendo que não há chances de prosseguir com a luta com uma arma pesada como uma alabarda, eu a jogo no chão e empunho minha espada, tentando aparar o golpe do inimigo. Caso a ação seja bem-sucedida, tentarei ripostar o ataque (10 de dano, graças à penalidade da falta de habilidade com a espada).

Caso não consiga, o dano causado a mim será de 40.

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'D20' : 10

Minha sequência de ataques está funcionando, tendo isso em mente insisto em uma marretada com toda minha força, esperando não dar oportunidade alguma de ataque.

Dano caso acerte: 40

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'D20' : 11

Como último recurso para me defender, tento aparar o ataque que iria vir, usando minha espada. Sendo assim, caso acerte, eu deveria ripostar pela esquerda. (10 de dano).

Caso eu seja atingido: 33 de dano.

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'D20' : 2

Com meu último suspiro, levanto a mão em direção ao meu adversário.

—Meu caro mestiço, você luta bem. Provou sua força. Por favor, ganhe deles em meu nome. Adeus.

Então, desabo no chão, inerte, com a vida se esvaindo de meu corpo.

Então eu venci. No meio de aplausos, gritos, olhares tortos e sabe-se lá o que mais, caminho pelo portão sem expressar nada, afinal, não sinto nada além de desgosto. Não pela batalha, e sim pelos seres com sede de sangue alheio que me cercam. Qualquer minuto adicional no meio do coliseu me traria profundo enjoo.

O anunciador começou a berrar, pouco tempo após a batalha terminar.

— Que que isso!! Que final foi esse! — falou ele animado, escondendo o que iria falar — Mas, que luta rápida, não? Bem, espero que não seja assim nesta próxima luta onde teremos DOOIS MALONOS! — gritou ele no final, tentando animar a torcida daqueles que ainda estavam tristes por terem perdido seu tempo em uma luta "unilateral" – na visão dos leigos – e rápida.

Obviamente, a torcida reagiu como era de se esperar.

Pegaram o que usaram para bater anteriormente e continuaram a gritar, exigiam sangue, exigiam retaliação, exigiam a melhor das batalhas que seus olhos um dia poderão ver!

— Estes dois malonos! — introduziu eles, novamente, agora que entravam pela ponte que havia sido levantada em menos tempo. Quando um deles apareceu de mãos vazias a multidão suspeitou e as batidas diminuíram. O anunciador, vendo o que estava acontecendo, aproveitou para aumentar ainda mais a vontade dos espectadores — Oh, oh, oooh! — começou ele, animado — Parece que um dos oponentes acha que é forte o bastante para aguentar apenas nos punhos? Hahaha! — riu ele, o mais natural possível, mesmo ainda sendo falso — Essa eu quero ver, até porque, do outro lado temos um guerreiro bem equipado! Escudo e uma machadinha? Hmmmm. Será mesmo que este malono dos punhos irá conseguir?

A multidão acompanhava seu raciocínio, mesmo que a maioria só quisesse ver sangue, alguns entendiam e outros, os mais leigos e esperançosos, achavam que o de punho era o vencedor já.

— HÁ! ESSA EU QUERO VER! — gritou ele e então anunciou o inicio — COMECEM AO BATER DOS MACHADOS! — e, assim como antes, os machados que as estátuas seguravam caiu em direção ao chão, provocando um som alto e oco.

Os portões são levantados, a luz invade o olho acostumado pela escuridão de Blaidder. Suas narinas caninas sentem o podre cheiro de morte e sangue, o cheiro é desagradável, mas o que gera ele, não é. Blaidder observa o adversário sem armas, um lunático ou alguém poderoso, vendo sua falta de defesa, Blaidder parte para cima em uma investida, esperando não dar tempo para o homem contra-atacar. 

Será um ataque rápido em investida.

O membro 'Blaidder' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 1

Agia despreocupado com tudo que acontecia a sua volta. Olhava seu oponente de forma cautelosa, apesar de ter confiança em seus punhos, armas claramente tinham uma vantagem nessa luta, notando que seu oponente havia se precipitado com um ataque mal executado decidiu que não perderia a chance e avançou, sem muita dificuldade ele aparava o golpe do machado com suas mão esquerda a jogando para o lado sofrendo um leve corte e recuando um pouco então avançava meio abaixado e levantava com um soco no queixo de Blaidder

Parry: d20+8 (pelos punhos serem de rank menor, recebo 20% do dano que receberia do ataque e sofro um knockback)
Acerto: d20+8